Embora já seja frequente ver membros da Geração Y fazendo campanha para alguém arregaçar as mangas em nome deles e extinguir a demanda por interação com o Linux via linha de comando, as shells estão aí para ficar, mesmo que cada vez mais só nos bastidores, em modo não-interativo ou nas mãos de usuários experientes que apreciam seus recursos.
Mas você sabia que a shell original – o primeiro /bin/sh, escrito por Ken Thompson – surgiu há 40 anos, em 1971 (2 anos depois do nascimento do próprio Unix) e tinha menos de 900 linhas de código? Isso porque boa parte do que hoje conhecemos como comandos builtin da shell (incluindo elementos essenciais, como o if) na época eram apenas utilitários externos, até mesmo recursos como o glob (que “interpreta” caracteres especiais como * e ? em parâmetros correspondentes a nomes de arquivo) eram implementações à parte, e a shell era exclusivamente interativa: a capacidade de interpretar scripts veio mais tarde.
Em compensação, recursos como pipes (| ou, na época, ^) e redirecionamento de entrada e saída (<, >, >>, etc.) já estavam presentes.
Íntegra em BR-Linux
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